Eras então tudo o que eu nunca me permeti ser. Eras o existir para além das amarras frouxas que prende a Terra o que pertence aos céus. Eras todo o saber que neguei - esse pavor de Verdades. Eras tudo e eu presa ao meu nada te odiei por teres roubado de mim possibilidades que nunca me pertenceram. Sim, essa história não foi por mim vivida - estagnada na minha incompreensão do todo observei a vida desenrolando-se a minha frente como galhos de uma árvore; quando finalmente adquiri braços para colher os frutos era tarde demais, estavam todos podres.
2 comentários:
tão belo, tão bela a podridão infrutífera que se colhe em palavras.
bjs amada que te admiro no teu longo inverno.
Volte!
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