4 de abril de 2009

Glicose.

Colocou a mão sobre a minha e vi embaixo de suas unhas açúcares de bolos finos daquela confeitaria do outro lado da cidade. Não sei como sabia eu de onde vinha os açúcares, mas sentia em mim que era de lá. Diz-me que me ama agora e vou ignorar o sentir que não devo fazer isso que estou prestes a fazer. Diz que vai cuidar de meu coração machucado pelo tempo que passou em mãos erradas.
A tarde inteira falou sobre doces e amores até que: a noite, o escuro e a outra tocando dentro de minha bolsa.

Nenhum comentário: