30 de março de 2009

Carta.

Absoluta em pedidos, adentrei-me em mim para enxergar o que resta aqui de ti. Ó, bem meu, resta tanto! Nesse quarto não meu, calor tórrido de verão carioca fora do Rio, luto com a minha vontade de ti.
É que, escute-me bem bem de perto, ninguém entende o meu bater descompassado por ti. Os meus passos que com os pés um pouco abertos queria tanto que me levassem a ti.
Sem tristeza.
Só saudade caminhando ao meu lado- me tomando pelo mão. Me afagando nas noites vazias de ti.
Eu te quero, coração. Não posso. Mas quero.

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