O frio em mim;
roubas-te minha camisa vermelha,
tiras-te de mim os abraços de calor.
Quero que digas sem palavras dentro de mim:
não vai demorar.
Quero que digas entre beijos e afagos que:
não, não vai partir.
O sol enfeita de gelo o céu de verão-
diz-me agora,
agora e sempre;
que o céu é o mesmo.
A cada palavra torta,
morta
e fria.
A cada dia feio,
manhã sem sol:
dormir sozinha.
As pequenas mortes estão,
matando em mim as flores que me deu.
Os espinhos de ausência envenenam qualquer um.
Antes que eu morra;
me compre flores novas.
Renoveas a cada dia ou:
não vá, não!
Não vá.
Um comentário:
Me identifiquei muito com esse poema.Também adoro escrever poemas para as pessoas que me atiçam a imaginação...
Grande beijo..
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