12 de outubro de 2008

A duras penas.

Quase duas e a manhã já cantava os escombros da lua quase morta. O silêncio daquelas horas era paz. Se fosse possível viver apenas aquelas horas, aquele silêncio, aquela paz. Olhos abertos, arregalados e, ainda assim, só o escuro. Se fosse possível a morte do galo velho ser morte de novas manhãs. Seria noite eterna, ‘como já eterna noite em mim.’

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