27 de setembro de 2008

O choro.

A grama verde em frente à casa. O campo interrompido de quando em quando por poças d’água formadas pela chuva que caia sem esforço desde a noite anterior. ‘A chuva cai quando a vida chora.’
Os cabelos sujos presos para trás, o cigarro queimando em sua mão, o quê?, o que é essa vontade de morte pelo amor excessivo pela vida?
‘Essa sede que sinto de viver! De vida que desconheço mas que dela sei da existência- em algum lugar longe longe. Que me tome com força e sem perguntas. Que me tome!’
A vida chora quando a chuva cai.

Nenhum comentário: