16 de janeiro de 2008

O silêncio faz parte de qualquer barulho.

Pára, ouve teu silêncio.
Quando a escuridão engole a luz, eu engulo o nada e o nada me faz vomitar.
Pedaços da alma.
Pedaços do vazio.
Pedaços.
Fico parada na frente da porta e espero que me atendam; mesmo sem eu ter batido.
Minha presença deve significar algo mais do que um corpo no espaço.
Um espaço
no corpo.
Preencho com cortes, beliscões e nada.
É o silêncio no corpo.
É o silêncio
que eu parei para ouvir.

3 comentários:

Miro disse...

Desbarulho.

Daniela Lima. disse...

Lindo texto, Naty.

-~- disse...

as vezes uma xícara caí.
as vezes o tempo passas.
as vezes nada se move.

quando saio do lugar,
o tempo voa,
e meu coração pulsa.