Pára, ouve teu silêncio.
Quando a escuridão engole a luz, eu engulo o nada e o nada me faz vomitar.
Pedaços da alma.
Pedaços do vazio.
Pedaços.
Fico parada na frente da porta e espero que me atendam; mesmo sem eu ter batido.
Minha presença deve significar algo mais do que um corpo no espaço.
Um espaço
no corpo.
Preencho com cortes, beliscões e nada.
É o silêncio no corpo.
É o silêncio
que eu parei para ouvir.
3 comentários:
Desbarulho.
Lindo texto, Naty.
as vezes uma xícara caí.
as vezes o tempo passas.
as vezes nada se move.
quando saio do lugar,
o tempo voa,
e meu coração pulsa.
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