13 de janeiro de 2008

Seus olhos congelados naquela fotografia. Era um pouco de mim nele e tudo dele em mim. Eu sentia- como o sangue percorrendo minhas veias- de que nada seria o mesmo depois que vi suas costas se afastando. Tinta, cal e cimento.
Tornou-se tão normal colocar todas as expectativas em alguém que mal conheço. Caminhava com você pelas ruas da cidade- meu coração em teu bolso.
Hoje tudo passou. Não sinto mais nada além do calor tórrido, do suor molhando minha testa. Não sinto nada. É como se tudo tivesse morrido dentro de mim. E eles são felizes em suas redomas imprestáveis.