2 de dezembro de 2007

Nada.

As palavras não são mais tão exuberantes quando antes. A minha respiração é ofegante. Caminho sempre com pressa de chegar, mesmo quando não tenho rumo. As sombras chegam antes- sempre.
Tive medo de cair e não conseguir mais levantar. Hoje tenho medo de levantar e esperar a próxima queda.
Nenhuma palavra bonita sái de mim. Nada. NADA. N-A-D-A.
As palavras que me vem:
Morte.
Alucinação.
Gilete.
Procriação.
Vida.
Caminho.
Sangue.
Decepção.
Fim.
Começo.
Meio.
Direita.
Esquerda.
Esquerda ou direita?

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