18 de agosto de 2010

A dança da solidão.

Porque não me tocas? Porque foges do meu corpo quando te peço- e te peço. Nessa cama pequena de dois corpos & duas ausências. Tu não estás em mim há tantas noites. Porque não me permites terminar as sentenças e dizer que sinto-me estranha a ti. Não me beijes mais a testa, o respeito que de ti quero é o de amar-me por completo.  Se é noite escura enxergo para além desse universo de desamor as luzes-estrelas. Enxergo a subjtividade do querer ir além das paredes desse mundo que repudio. Não quero te levar comigo. As noites mornas me desolam. Suas dores são desculpas para lençol & travesseiro. Dizes não a luz que insisto em deixar entrar. Dizes não a mim. Foi a pior das coisas no pior dos tempos. Meu bem, diga-me então, porque não me tocas?

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