Queria então remendar as memórias
agora coloridas pela luz que transpassava
a cortina laranja.
A procura de algo de fora para trazer
algum conforto ao desassossego d'alma
pulsante viva na ponta dos dedos.
No (não) existir das lágrimas vê-se encolhido
algum sentir adormecido monstro derrotado
por hora.
A capacidade de versos perdida em bitucas de cigarro
caídas sobre papéis ausentes de minha caligrafia.
-Como pode dizer sobre as banalidades do existir,
quando o fim dos tempos assolam o apartamento no segundo andar?
Tal Second Lover amanheço em desespero cultivado
jurando o amor real e fantástico.
Se ao menos a cortina fosse vermelha...
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