24 de fevereiro de 2010

Sobre o abrir-se,

Nessa demora em deixar o abraço dos lençóis era quase recolher do sol quando abri as cortinas. A chuva caia forte molhando a poeira dos dias desde setembro e transformando o parapeito da janela em mangue. A bagunça cultivada em dias que essa casa não era a minha incomodava meus olhos: hoje eu limpo.
Everybody's gotta learn sometimes e eu aprendi a esperar peixes se alinhar a sagitário com sorriso no canto do rosto e nos olhos o brilho de um mar de possibilidades.

Um comentário:

Bruna disse...

E Saramago me veio em mente:
"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."