20 de agosto de 2009

Sobre a mistura de improváveis:

Como dizer que os círculos são fáceis? Tenho o compasso!, mas tudo sai torto torto torto. Dou a você os círculos que pelas suas mãos transformam-se em cousas lindas- e nada tortas.
A mim me dou as letras. O escrever e escrever e escrever. Não para pode viver, mas para poder viver melhor.
Danço com as letras, enquanto tu bailas com círculos que podem se transformar em qualquer coisa que quiseres.
O meu seco. O meu molhado. As minhas linhas cheias de cousas tristes, alegres e sem sentido.
Mas quando a arte minha, encontra a sua: algo novo nasce: a combinação perfeita. O amor pela arte- mas sobre tudo o amor daquela que dança com as letras e daquela que baila com as tintas.
Um amor daqueles que só o entende quem dança e baila com o coração batendo em uma sinfonia que de tão imperfeita tornar-se-á um nove acorde.
O acorde imperfeito: aquele que só tem duas notas.
A nota da escrita e a nota das tintas- que separadas não tem grande valia. Mas que juntas tornam-se algo completamente diferente. Tornam-se completos: as letras que um dia solitárias esbarram nas tintas quase esquecidas e, de repente, toda a bagunça tornou-se algo ainda maior do que apenas arte.
E dessa bagunça toda nasce: o amor.

Um comentário:

BAR DO BARDO disse...

com o amor os acordes entram em acordo...