13 de julho de 2009

Foi em novembro de 2005:

Uma luz branca. Uma forte luz branca. Eu estava deitada e uma sucessão de luzes brancas transpassavam minhas pálpebras. Abri os olhos. Uma mulher loira, com olheiras e um rosto preocupado olhava-me nos olhos. Muitas vozes chegavam até mim, mas eu não conseguia distingüir nenhuma. Senti uma forte dor em meu nariz. Levantei minha mão direita e senti algo saindo dele- um tubo. Eu não morri. Eu estou em um hospítal. Eu não morri. Eu continuo viva. Eu não morri. Deus, por que eu não morri? Eu não morri, mas também não estou viva.

+

"É que o mundo todo vivo tem a força de um Inferno."

Nenhum comentário: