3 de janeiro de 2009

Voltando para oito de outubro de dois mil e oito:

Eu sinto forte que nada dessas últimas horas foram reais. Um sonho. Não foi um sonho porque meus olhos estão arregalados há tempos. Sinto que o seu corpo aqui presente- ali, do outro lado dessa parede- não está de verdade ali. Como se tua presença aqui fosse por mim imaginada e por algum motivo de loucura pura e simples consigo te ouvir e te ver- mesmo você não estando aqui. Mas o que ouço são os barulhos de passos, de torneiras sendo abertas e depois fechadas. Nada direcionado a mim. Como se na verdade quem não está aqui sou eu. Talvez. Talvez. Esses remédios todos. Foram os remédios todos que me fizeram sentir assim.
Que loucura toda é essa? Amor louco esse meu. Louco e bonito bonito bonito. Deuses!, como eu te amo. No final- começo e meio também- tudo é amor. E isso me basta. Total e completamente.

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