6 de dezembro de 2007

Estava com tanta pressa que tropecei em mim mesma: não te vi.
Quando enxerguei o rosto familiar me deu um aperto no peito, não queria que a antiga vida se mostrasse justamente por você; o sofrimento tomando formas tão belas.
As palavras saiam da minha boca mas eu não me lembro de nada o que falei. Estava só escutando a sua respiração enquanto contava dos dias sempre iguais.
Já sentiu como se o passado te engolfasse de repente e - com um soco no estômago - você viesse a si depois de muito tempo dormindo?
Foi isso, a imagem perfeito do susto que minha cabeça, coração e alma tomaram ao te ver.
Não sei porque, mas ainda sinto
e muito.

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